quinta-feira, 18 de março de 2010

meu livro

além do blog, eu escrevo um livro, que provavelmente vai se chamar Viagens e Tropeços, que é a história de uma garota que muda muito, e tem que se adaptar em cada lugar diferente e tal, é uma história muito parecida com a minha, mas essa se passa no Estados Unidos, enfim, vou deixar um trecho para vcs verem e comentarem:

"Eu nunca pedi a ninguém uma vida perfeita, com todos os luxos que se pode ter e tudo mais, eu fui acostumada, na verdade educada, a agradecer o que eu tinha e ficar satisfeita com isso, claro que já reclamei várias vezes por isso, mas por fim, acabei aprendendo.

O ínicio de tudo, uma mudança
A vida é uma coisa meio complicada né, vamos combinar nada simples, conviver com pessoas indesejáveis, ter que aprender a se acostumar com certas coisas que não gostamos, aceitar mudanças, aceitar críticas, mas claro, que como tudo na vida, tem seu lado bom, VIVER é uma coisa boa, apesar de todos os apesares.
Eu nasci em Manhattam, e como fui a primeira, a primogênita MESMO, em tudo, sobrinha, neta, bisneta, sobrinha – neta, e tudo o mais, sempre fui muito mimada, e paparicada por todos, bom, mas eu não cresci mimada, porque ao longo dos anos, muitas coisas aconteceram, e acabei não ficando mimadinha, ainda bem.
Aos meus 3 anos, meus pais se separaram, e aos 6 me mudei para o Teneesse primeiro morei em Philadelphia, a capital, acho que vivi lá dois anos, mas odiava a cidade, a escola, tudo, simplesmente não era o lugar para mim, depois me mudei para uma cidade que ficava a 173 km da capital, chamada Lebanon, um lugar bom, fazia tudo de bicicleta, tive uma boa infância lá, mas o que eu não citei sobre Philadelphia, foi o novo namorado da minha mãe, que eu NUNCA gostei, e que nunca foi muito legal comigo. Ok, eu estou amenizando, ele nunca foi nem um pouco legal comigo, e ele foi comigo e com a minha mãe para o Lebanon.
No Lebanon, era ótimo, a minha segunda casa lá era bem grande, e todo dia tinha alguma amiga minha, ou amigo, eu vivia pra cima e pra baixo de bicicleta com meus amigos da escola, e brincava muito com meu vizinho.
Bom, eu nunca aceitei de fato a separação dos meus pais, agora que eu tenho 14 anos, é mais fácil de entender, e também já me acostumei - se acostumar não é o termo certo, mas é o melhor que achei – mas na época, vivia chorando porque sentia muita falta do meu pai, e reclamando cada dia mais, minha mãe acabou aceitando uma mudança de volta para Manhattam, mas não para a capital, fomos morar em Brooklyn com meus avós, moramos lá 6 meses, e depois mudamos para Queens, a 19 km de Brooklyn, e o marido – já que morava junto, era marido – da minha mãe, foi junto."

um beijo. ;* 

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